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manifestoQuatro músicos “veteranos” juntaram-se e deram origem aos Manifesto, um projeto na melhor linhagem do rock feito em português. Com o álbum Homónimo no prelo, a banda de Paulo Lima, Augusto Figueira, Bidgi Marciano e Nuno Justo fecham o Feedback Open Air no Montijo.
Assumem-se como “militantes do rock” e basta pôr a rodar este primeiro álbum,Homónimo, para depressa perceber que estamos perante um projeto na linhagem do melhor rock feito em português. Cada elemento do quarteto já tem história nestas lides: Nuno Justo e Paulo Lima vieram dos Pó d'Escrer; Bidgi Marciano e Augusto Figueira “militaram” nos Ervas Daninhas, bandas dos arredores de Lisboa que agitaram os circuitos fora do mainstream nos últimos anos. Por isso mesmo, os Manifesto consideram-se “filhos do boom do rock português” que teve nos Xutos e Pontapés, nos Peste&Sida, nos Censurados ou nos UHF, alguns dos nomes mais marcantes. A banda não renega a herança, e assume-a em temas que primam por uma crueza quase punk, “uma linguagem direta e necessariamente imbuída de consciência social”, dos quais o single de avanço de Homónimo, Arriscar, é exemplo. “Entendemos que qualquer que seja a forma de arte há uma responsabilidade social e, como tal, os artistas devem desempenhar um papel interventivo no agitar das consciências dos destinatários das suas criações”, sublinham. O tema mais tocado nas rádios locais, que têm sido “os instrumentos essenciais na promoção do disco”, é outro exemplo da matriz dos Manifesto. Acordai, que no álbum é antecedido pela composição com o mesmo nome de Fernando Lopes Graça sobre poema de José Gomes Ferreira, tem a força de um hino, à boa maneira daquele rock comprometido com causas públicas que bandas como os Censurados, de João Ribas, ou os Xutos, dos álbuns Cerco e Circo De Feras, faziam nos idos de 80 e 90. “Sentir que vale a pena contestar / acordai / fazer um esforço e participar / trazer de um poço a força do mar / sentir que vale a pena contestar” são versos fortes e diretos a marcar posição. “Somos parte de uma contracultura”, referem. Aliás, esta é uma característica consagrada na genética do rock português, e a música dos Manifesto transporta-a com toda a autenticidade. Por falar em autenticidade, são os próprios membros da banda a sublinhar “a honestidade dos temas”. “O que somos é precisamente aquilo que as pessoas ouvem e veem em palco”. A experiência em projetos anteriores dá à banda a maturidade suficiente para que “cada tema siga o seu caminho”. “Somos uma banda sem pressa nem ansiedade”, frisam, “por isso construímos a nossa música como queremos”. Porque tudo isso se sente em cada faixa, Homónimo é um daqueles discos para saudar, capaz de ser tão desarmante na sua honestidade como mobilizador na sua força e autenticidade. O álbum Homónimo está disponível nas lojas FNAC, na Carbono ou por encomenda on-line em http://manifestorock.net/minisite. |
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